Crajubar em AçãoCrajubar em Ação
  • Brasil
  • Internacionais
  • Cariri e Ceará
  • Esportes
  • Politica
  • Economia
  • Educação
  • Carros
  • Saúde
Buscar
Leitura: Fissura labiopalatina: diagnóstico precoce, tratamento pelo SUS e o papel do cuidado multidisciplinar
Compartilhar
aa
Crajubar em AçãoCrajubar em Ação
aa
  • Brasil
  • Politica
  • Economia
  • Cariri e Ceará
  • Saúde
  • Esportes
  • Internacionais
Buscar
  • Home
    • Home 1
    • Default Home 2
    • Default Home 3
    • Default Home 4
    • Default Home 5
  • Categories
    • Esportes
    • Cariri e Ceará
    • Economia
    • Internacionais
    • Brasil
    • Politica
    • Saúde
    • Carros
  • Bookmarks
  • More Foxiz
    • Sitemap
Siga-nos
  • Advertise
© 2022 Foxiz News Network. Ruby Design Company. All Rights Reserved.
Crajubar em Ação > Blog > Cariri e Ceará > Fissura labiopalatina: diagnóstico precoce, tratamento pelo SUS e o papel do cuidado multidisciplinar
Cariri e CearáSaúdeTodas Noticias

Fissura labiopalatina: diagnóstico precoce, tratamento pelo SUS e o papel do cuidado multidisciplinar

Edney Dantas
Ultima atualização: 2025/06/26 at 1:40 PM
Por Edney Dantas
Compartilhar
9 leitura mínima
  • Facebook
  • Twitter
  • Pinterest
  • LinkedIn
  • WhatsApp

 

*Imagem: Freepik

Essa má-formação exige cuidados do nascimento até a fase adulta_

A fissura labiopalatina é um problema congênito que consiste em uma fenda ou abertura entre o lábio e o palato, popularmente conhecido como “céu da boca”. Essa má-formação ocorre durante a gestação e, de acordo com especialistas, pode ter origem hereditária ou por conta de fatores de risco durante a gravidez, como consumo de bebidas alcoólicas, uso de cigarros, reações adversas a medicamentos, infecções ou deficiência em ácido fólico.

Atualmente, as fendas são identificadas por meio de ultrassonografia, ainda no período embrionário. Ou seja, até a 12ª semana de gestação. De acordo com a Associação Brasileira de Fissuras Labiopalatinas, essa deformidade ocorre em, aproximadamente, um a cada 650 recém-nascidos no mundo. Essa condição costuma impactar diretamente a qualidade de vida da criança, inclusive, nos primeiros dias após o nascimento, pois a abertura pode dificultar a pega correta durante a amamentação, comprometendo a alimentação e provocando alterações nutricionais.

“Bebês com essa condição precisam de atenção ainda na maternidade, especialmente durante a mamada. Caso se perceba comprometimento na sucção e no volume de leite ingerido, pode ser necessária a indicação de bicos artificiais para evitar fadiga, engasgos e garantir uma vedação adequada”, afirma Priscilla Aleixo, enfermeira e docente do curso de Enfermagem do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte.

Os bicos artificiais são adaptações específicas para mamadeiras e chupetas, estimulando a vedação correta da área exposta. Como existem diferentes opções no mercado, a indicação e adequação devem ser acompanhadas por um especialista, dependendo do caso de cada criança. Outro desafio associado à fissura labiopalatina é o desenvolvimento da fala, que pode ser prejudicado devido à abertura na região bucal.

De acordo com a fonoaudióloga Thalia Reis e docente do curso de Fonoaudiologia da UNINASSAU Juazeiro do Norte, a intervenção fonoaudiológica também deve ser precoce. “A atuação do profissional é pautada no manejo seguro e eficiente da alimentação do bebê, pois a falta de integridade das estruturas leva a disfunções orais, trazendo risco à saúde geral. À medida que a criança cresce, também é necessário acompanhar a transição para as papinhas e os alimentos mais sólidos, observando como ela morde, mastiga e engole. Essa fase é muito importante porque a fissura pode vir acompanhada de alterações musculares e sensoriais, interferindo no processo de motricidade orofacial, ligado à fala, respiração, deglutição e mastigação”, destaca.

A especialista ainda alerta para os riscos de alterações auditivas provocadas por infecções recorrentes no ouvido. Vale ressaltar que existem diferentes classificações para esse tipo de fissura, dependendo da extensão da fenda e das estruturas atingidas. Ela pode envolver todo o palato (do lábio até a úvula) ou atingir apenas o canal nasopalatino, com a possibilidade de afetar, ou não, os lábios e os dentes. Além do acompanhamento de médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos, cabe aos cirurgiões plásticos ou bucomaxilofaciais definirem a melhor abordagem para a correção. Dependendo do caso, a idade mínima para realização da cirurgia varia entre três meses e um ano de vida.

Em maio deste ano, foi aprovada a Lei Federal nº 15.133, que garante cirurgia reconstrutiva e tratamento vitalício a pessoas com fissura labiopalatina por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representa um importante avanço para a saúde do indivíduo, pois, mesmo com a intervenção cirúrgica, o paciente pode necessitar de acompanhamento multidisciplinar em diferentes fases da vida.

“O tratamento da fissura só funciona bem quando é feito em equipe — com fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, médicos, otorrinolaringologistas, psicólogos, assistentes sociais e pediatras — cada um com seu olhar. É um cuidado que vai além da técnica. É acolhimento, presença e muito amor envolvido”, finaliza Thalia.

Fissura labiopalatina: diagnóstico precoce, tratamento pelo SUS e o papel do cuidado multidisciplinar

Essa má-formação exige cuidados do nascimento até a fase adulta_

A fissura labiopalatina é um problema congênito que consiste em uma fenda ou abertura entre o lábio e o palato, popularmente conhecido como “céu da boca”. Essa má-formação ocorre durante a gestação e, de acordo com especialistas, pode ter origem hereditária ou por conta de fatores de risco durante a gravidez, como consumo de bebidas alcoólicas, uso de cigarros, reações adversas a medicamentos, infecções ou deficiência em ácido fólico.

Atualmente, as fendas são identificadas por meio de ultrassonografia, ainda no período embrionário. Ou seja, até a 12ª semana de gestação. De acordo com a Associação Brasileira de Fissuras Labiopalatinas, essa deformidade ocorre em, aproximadamente, um a cada 650 recém-nascidos no mundo. Essa condição costuma impactar diretamente a qualidade de vida da criança, inclusive, nos primeiros dias após o nascimento, pois a abertura pode dificultar a pega correta durante a amamentação, comprometendo a alimentação e provocando alterações nutricionais.

“Bebês com essa condição precisam de atenção ainda na maternidade, especialmente durante a mamada. Caso se perceba comprometimento na sucção e no volume de leite ingerido, pode ser necessária a indicação de bicos artificiais para evitar fadiga, engasgos e garantir uma vedação adequada”, afirma Priscilla Aleixo, enfermeira e docente do curso de Enfermagem do UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau Juazeiro do Norte.

Os bicos artificiais são adaptações específicas para mamadeiras e chupetas, estimulando a vedação correta da área exposta. Como existem diferentes opções no mercado, a indicação e adequação devem ser acompanhadas por um especialista, dependendo do caso de cada criança. Outro desafio associado à fissura labiopalatina é o desenvolvimento da fala, que pode ser prejudicado devido à abertura na região bucal.

De acordo com a fonoaudióloga Thalia Reis e docente do curso de Fonoaudiologia da UNINASSAU Juazeiro do Norte, a intervenção fonoaudiológica também deve ser precoce. “A atuação do profissional é pautada no manejo seguro e eficiente da alimentação do bebê, pois a falta de integridade das estruturas leva a disfunções orais, trazendo risco à saúde geral. À medida que a criança cresce, também é necessário acompanhar a transição para as papinhas e os alimentos mais sólidos, observando como ela morde, mastiga e engole. Essa fase é muito importante porque a fissura pode vir acompanhada de alterações musculares e sensoriais, interferindo no processo de motricidade orofacial, ligado à fala, respiração, deglutição e mastigação”, destaca.

A especialista ainda alerta para os riscos de alterações auditivas provocadas por infecções recorrentes no ouvido. Vale ressaltar que existem diferentes classificações para esse tipo de fissura, dependendo da extensão da fenda e das estruturas atingidas. Ela pode envolver todo o palato (do lábio até a úvula) ou atingir apenas o canal nasopalatino, com a possibilidade de afetar, ou não, os lábios e os dentes. Além do acompanhamento de médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos, cabe aos cirurgiões plásticos ou bucomaxilofaciais definirem a melhor abordagem para a correção. Dependendo do caso, a idade mínima para realização da cirurgia varia entre três meses e um ano de vida.

Em maio deste ano, foi aprovada a Lei Federal nº 15.133, que garante cirurgia reconstrutiva e tratamento vitalício a pessoas com fissura labiopalatina por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Isso representa um importante avanço para a saúde do indivíduo, pois, mesmo com a intervenção cirúrgica, o paciente pode necessitar de acompanhamento multidisciplinar em diferentes fases da vida.

“O tratamento da fissura só funciona bem quando é feito em equipe — com fonoaudiólogos, cirurgiões-dentistas, médicos, otorrinolaringologistas, psicólogos, assistentes sociais e pediatras — cada um com seu olhar. É um cuidado que vai além da técnica. É acolhimento, presença e muito amor envolvido”, finaliza Thalia.

 

Pauta Lívia Monteiro, assessora de imprensa da UNINASSAU Juazeiro do Norte.

  • Facebook
  • Twitter
  • Pinterest
  • LinkedIn
  • WhatsApp

Você pode gostar também

Por que o vídeo do canguru com cartão de embarque nos emociona tanto?

Festival de Cinema Italiano em homenagem a Marcello Mastroianni integra agenda semanal do Cinema do Dragão

Flu segura empate com Mamelodi e se garante nas oitavas do Mundial Tricolor aguarda definição do Grupo E para conhecer próximo adversário

Caso Kauã: MP vê indícios de crime ‘bem mais graves’ que os apontados em investigação policial

Saúde do intestino e reto: conheça os principais problemas e como cuidar

Edney Dantas 26 de junho de 2025 26 de junho de 2025
Compartilhar
O que você acha?
Amor0
Triste0
Feliz0
Com sono0
Nervoso0
Morto0
Piscar0
artigo anterior aprenda-5-truques-para-diferenciar-couro-verdadeiro-do-falso Aprenda 5 truques para diferenciar couro verdadeiro do falso
Próximo artigo por-que-o-video-do-canguru-com-cartao-de-embarque-nos-emociona-tanto? Por que o vídeo do canguru com cartão de embarque nos emociona tanto?

Últimas notícias

por-que-o-video-do-canguru-com-cartao-de-embarque-nos-emociona-tanto?
Por que o vídeo do canguru com cartão de embarque nos emociona tanto?
Saúde 26 de junho de 2025
aprenda-5-truques-para-diferenciar-couro-verdadeiro-do-falso
Aprenda 5 truques para diferenciar couro verdadeiro do falso
Economia 26 de junho de 2025
festival-de-cinema-italiano-em-homenagem-a-marcello-mastroianni-integra-agenda-semanal-do-cinema-do-dragao
Festival de Cinema Italiano em homenagem a Marcello Mastroianni integra agenda semanal do Cinema do Dragão
Cariri e Ceará 26 de junho de 2025
flu-segura-empate-com-mamelodi-e-se-garante-nas-oitavas-do-mundial-tricolor-aguarda-definicao-do-grupo-e-para-conhecer-proximo-adversario
Flu segura empate com Mamelodi e se garante nas oitavas do Mundial Tricolor aguarda definição do Grupo E para conhecer próximo adversário
Cariri e Ceará 26 de junho de 2025
Crajubar em AçãoCrajubar em Ação
Siga-nos
Crajubar em Ação © 2024 Todos direitos reservados. Desenvolvido e Hospedado por Mega Áudio Designer.
Bem vindo de volta!

Faça login em sua conta

Perdeu sua senha?