A perícia deve ocorrer em até seis horas após a aterrissagem do traslado em território nacional, para preservar evidências; o questionamento da família sobre o laudo procura esclarecer a cronologia dos fatos
- Por Jovem Pan
- 30/06/2025 21h47
Reprodução/Instagram/ajulianamarins

A empresa aérea Emirates Airlines inicia nesta terça-feira (1°), o translado do corpo da brasileira que morreu após cair em uma trilha, no vulcão Rinjani
A Advocacia-Geral da União (AGU) informou, nesta segunda-feira (30), que vai atender ao pedido de nova autópsia do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu ao escalar um vulcão Rinjani, na Ilha de Lombok, na Indonésia. A decisão foi comunicado pelo órgão 7ª Vara Federal de Niterói, no Rio de Janeiro.
A perícia deve ocorrer em até seis horas após a aterrissagem do traslado em território nacional, para preservar evidências. A demanda foi feita pela Defensoria Pública da União, representando os interesses da família de Juliana. Baseada nas informações da autópsia feita pelas autoridades locais, a certidão de óbito emitida pela Embaixada do Brasil em Jacarta, capital da Indonésia, não esclareceu o momento exato da morte após a queda da jovem na trilha.

O questionamento da família sobre o laudo feito na Indonésia procura esclarecer a cronologia dos fatos e uma possível omissão de socorro por parte das autoridades locais. O corpo foi retirado das imediações do vulcão na terça-feira (24), e a primeira autópsia foi realizada dois dias depois, em Bali. A jovem teria morrido logo após a queda, ainda no sábado (21), devido a um forte traumatismo, segundo o legista responsável.
Saiba mais sobre o translado
A empresa aérea Emirates Airlines inicia nesta terça-feira (1°), o translado do corpo de Juliana Marins, brasileira que morreu após cair em uma trilha, no vulcão Rinjani, na Indonésia. Em nota, a Emirates informou que o transporte do corpo será feito em duas etapas. Nesta terça, o corpo de Juliana será levado da Indonésia para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Na quarta-feira, 2, será feito o transporte para o Rio de Janeiro.
A família da brasileira já foi informada da operação, segundo empresa. “A companhia aérea priorizou a coordenação com as autoridades relevantes e outras partes envolvidas na Indonésia para facilitar o transporte. No entanto, restrições operacionais tornaram inviáveis os preparativos anteriores”, diz. A Emirates informou que ainda não tem a confirmação dos horários dos voos. Tão logo sejam definidos, a família de Juliana será informada. “A Emirates estende suas mais profundas condolências à família durante este momento difícil”, diz a nota.
Mais cedo, a irmã de Juliana Marins, Mariana, usou sua rede social para reclamar da demora no translado. “Estamos tentando confirmar o voo que trará Juliana para o Brasil, para o aeroporto de Galeão (Rio de Janeiro). Porém, a Emirates não quer confirmar o voo! É descaso do início ao fim. Precisamos da confirmação do voo da Juliana urgente. Precisamos que a Emirates se mexa e traga Juliana para casa!”, postou.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira
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