
Segmento estratégico para a garantia do direito fundamental à educação no país, o setor privado foi a voz preponderante no encontro. Atentas aos debates já realizados e à tramitação da proposta encaminhada pelo Executivo ao Congresso Nacional, as entidades representativas aproveitaram o espaço para apresentar sugestões de melhorias e externar preocupações a respeito das metas previstas para o novo plano, especialmente no que diz respeito à viabilidade financeira, à formação docente e à evasão escolar.
No entanto, esse protagonismo não tem sido acompanhado de um debate crucial: o alinhamento das metas do novo PNE à elaboração ou ao fortalecimento de políticas públicas voltadas ao setor privado e à ampla parcela da população que depende do apoio governamental para ingressar e permanecer nos cursos de graduação ofertados por instituições privadas. Se este aspecto seguir sendo ignorado, a nova legislação corre o sério risco de não ser cumprida, a exemplo do que experimentamos na última década.
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